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Há relação de vacinas contra Covid-19 com doenças cardíacas?


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Desde que as vacinas contra a Covid-19 começaram a ser aplicadas, há segmentos e movimentos políticos que atribuem ao imunizante, de forma leiga, mortes súbitas por doenças cardíacas.

Pelo senso comum, adultos jovens, adolescentes e até crianças estariam morrendo do coração porque tomaram a vacina. O cardiologista presidente da SBC em Mato Grosso e diretor da Rede Médico da Rede Saúde Livre, Fábio Argenta, garante que as vacinas contra os vírus da Covid-19 são seguras.

E seus benefícios, diz, superam em larga escala os riscos de efeitos adversos relacionados. Ele não nega a existência de efeitos adversos cardiovasculares.

Argenta até cita as doenças miocardite e a trombocitopenia, com base em um posicionamento nacional da SBC, intitulado “Segurança Cardiovascular das Vacinas contra Covid-19”.

Em fevereiro de 2021, informa ele, uma síndrome pró-trombótica foi descrita em um pequeno número de indivíduos após serem vacinados.

Esta síndrome recebeu o nome de trombocitopenia trombótica induzida por vacina. “Embora seja reconhecida como uma reação adversa a essas vacinas, a incidência real é ainda desconhecida, e evidências apontam para uma complicação rara”, diz.

De acordo com ele, a maioria dos relatos descrevem um pequeno número de casos, entre dezenas de milhões de indivíduos vacinados.

Já a miocardite associada à vacina também ainda permanece como um evento adverso raro, embora a incidência entre adolescentes do sexo masculino possa chegar até 107 casos por milhão de doses.

“No entanto, como o curso clínico da miocardite associada à vacina é geralmente leve e autolimitada, mesmo entre os adolescentes do sexo masculino, a totalidade do efeito protetor da vacinação contra Covid-19, particularmente na prevenção dos casos graves, com hospitalização e morte, continua a exceder claramente o risco de miocardite induzida”, reforça.

Na faixa etária pediátrica, ele destaca que os benefícios da vacina vão além daqueles diretamente relacionados à saúde do próprio paciente. Além de diminuir a transmissão nessa faixa etária e, de forma indireta, aos indivíduos mais velhos, a vacinação reduz a necessidade de medidas de mitigação. Entre as quais, observa, o afastamento das crianças da educação e mantém seu bem-estar geral, saúde e segurança.

 

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